sábado, 24 de julho de 2010


Sempre tive uma vida sexual absolutamente normal e satisfatória com meu ex-marido, bem, pensava assim até conhecer meu DONO.
Embora eu seja uma mulher madura, confesso que me assustei ao descobrir que existem muito mais pessoas adeptas ao SM do que eu imaginava.
Fiquei deslumbrada e eufórica.
Passei a ler muito sobre SM na internet, aproveitando quando ficava sozinha em casa, quando minha filha saía.
Minha excitação e deslumbramento cresciam cada dia mais.
Até que fui conhecer meu DONO e Ele significou para mim como um abrir de portas para viver um pouco de tudo que eu lia, via e desejava em minhas fantasias. Porém nem tudo são flores, não é fácil falar de todos os sentimentos que envolvem essas vivências. Não é fácil encarar o ciúme, sentir-se preterida por conta de outra escrava mais nova, mais bonita, dividir a atenção do Mestre. Por isso tenho aprendido muito e vejo que não basta querer ser escrava, é preciso ter muita resignação, perseverança e vontade de aprender sempre.
Viver essa mistura de fantasia e realidade, sob o Domínio de meu DONO é essencial. E digo isto porque ninguém nunca teve posse da minha intimidade de forma tão intensa como meu DONO. Nem com meus 22 anos de casada, tive com meu ex-marido tanta cumplicidade e nunca meu gozo foi tão intenso.
Meu DONO, SR LEE, já deixou sua marca para sempre em minha alma.
Hoje nossa sessão foi divina.
Ainda sinto seu semen dentro de mim, vou dormir com seu cheiro e fantasiar que estou dormindo com meu DONO.

Humilhação




A humilhação tem um sabor de entrega... para muita gente parece uma forma de desmerecer alguém, de desvalorizar, de tornar o outro menos humano, menos importante que os demais... porém, no SM esta prática se mostra incrivelmente o oposto...
Saber se humilhar, ter prazer em se humilhar nos faz as criaturas mais preciosas do SM, o dominador percebe que sua escrava se entrega totalmente a ele, sem nenhum orgulho, sem nenhuma restrição, sem nenhuma máscara, só assim ela se torna mais humana, mais digna de sua dedicação, de sua atenção... se torna importante, especial por é capaz de se submeter a todas as suas fantasias com a felicidade e a plenitude que só uma escrava é capaz de alcançar, com a leveza, a liberdade tão impossíveis a tantas outras mulheres... com um sorriso único, enigmático, pois sorri muitas vezes entre lágrimas, e ali aos pés do Dono, humilhada, exclusivamente por ele, se sente plenamente escrava e mulher.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O poder do chicote


Para quem aprecia as artes BDSM, o chicote é um poderoso afrodisíaco...
O poder que ele representa.
O correr no ar.
O estalar no chão ou na pele ardente.
A fúria. O medo. O prazer.
O dançar sob o açoite.
As marcas vermelhas.
A sensação plena de se olhar no espelho e ver o corpo em chamas.
Vermelho. Roxo.
Todo marcado. Fruto de uma saraivada de couro que te "cortou" por inteira.
Outrora uma tela em branco, agora um quadro com "rasgos" da disciplina que lhe foi imposta por ter se recusado a ser o que é...
Simplesmente uma escrava.
Um mero objeto.
Dor e prazer num só ato.

Mas não basta dizer que domina. Não basta segurá-lo com toda a força ou açoitar até não agüentar mais. O poder que o chicote encerra não está nele, mas na mão que o segura, que é apenas uma canalizadora da força que te submete, que te verga, que te deixa no chão nua e crua.
Só assim é de verdade e não uma mera encenação. Tirar uma bela foto ao lado de um é relativamente fácil, mas para saber usá-lo é preciso mais do que um treinamento de "tiro ao alvo". No fim, o chicote é apenas o instrumento dessa força afrodisíaca... E deliciosamente excitante!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

recomeçar


O recomeço ou não quando da perda, muitas vezes pode significar o grau de intensidade do mergulho no BDSM desta Sub, aquela que ainda permanece em dúvida dificilmente recomeçará.

Antes de vontade e renúncia, o recomeço deve significar o início de um profundo processo de aprendizado, do qual a Sub deve estar comprometida na busca da sua incondicionalidade.

Não vejo como viver o BDSM de forma diferente de intensa, pois a responsabilidade de guiar e de entrega incondicional, são ingredientes intensos. È um intenso encontro de almas, de um Guia e sua Guiada. E como tal tudo deve ser incontidamente discutido, de forma clara e verdadeira, numa relação D/S não há espaço para dúvida, para mentira. Se o momento é de devolução da coleira, ou de sua retirada, este mais do que nunca deve ser amplamente discutido, para que não restem dúvidas nesta hora. Devolver ou Retirar uma coleira.

Antes de recomeçar deve-se pensar muito em seus objetivos pessoais, para que esteja certo que o caminho a ser trilhado é o do BDSM, pois muitos confundem o estilo de vida BDSM, romantizam demasiadamente ou vulgarizam ao extremo. BDSM não é escape para fugas emocionais ou sexuais.

O BDSM é intenso, imenso, onde o processo de aprendizado tanto do Dono quanto da Sub nunca cessa, em cada momento ou relação é uma oportunidade de aprendizado que nunca deve ser substimado por ambos.

Recomeçar é possível, mas ter sempre em mente que BDSM, não é fuga, não é violência, não é sexo. É uma opção de vida, onde o respeito , e vontade constante de aprendizado devem estar sempre presentes em ambos.

Todo recomeço deve significar um degrau a mais, uma nova oportunidade de entender o BDSM, uma nova oportunidade de encontro de almas afins.